Vou compartilhar uma boa experiência que tive hoje e vou procurar abordar alguns detalhes que interessam a quem está iniciando nesse universo tão fascinante. Primeiramente, eu percebi que muitos tentam se lançar às práticas quando vão dormir e acredito que esse não é um bom momento, por se tratar do fim do dia. A nossa mente fica sobrecarregada com tudo o que foi vivenciado durante o dia inteiro e existe grande possibilidade de cairmos em sono profundo ou ter alguma experiência sem muita lucidez. Para quem sempre acorda várias vezes pela manhã antes de se levantar, como acontece comigo, é um bom horário (melhor se for depois de umas 6 horas de sono). Imagine que depois de 6 horas de sono profundo a sua mente está funcionando em pleno vapor e nessa hora são quase certas as chances de obter sucesso em técnicas indiretas. Eu bolei um jeito que para mim tem dado muito certo, funciona da seguinte fora: eu durmo já condicionando a minha mente para quando houver esses momentos de despertar que naturalmente acontecem comigo, durmo de lado (como se fosse de “conchinha”) com uma mão embaixo do rosto e a outra entre os joelhos. Assim que acordo não abro os olhos e procuro não me mexer (a posição que citei favorece isso porque seria como se as mãos estivessem presas), em seguida já lanço alguma técnica de saída do corpo. Chega um momento em que a coisa já entra no sangue e você faz tudo de forma natural.
Mas falando do relato de hoje, em um desses momentos que despertei, eu me vi já fora do corpo. Estava em um lugar bem movimentado próximo de um galpão, a visibilidade era ótima, porém a lucidez variava muito. Daí resolvi entrar no galpão e ao ver que era muito grande por dentro, me bateu a dúvida se aquilo estava acontecendo no plano em que vivemos ou outro plano e resolvi fazer o que chamo de “check de realidade”, foi nesse momento que dei um “pulinho” e comprovei que estava em projeção astral. Prontamente saí do galpão atravessando a parede e fui até a parte externa. Fiquei animado em ver o céu azul e todos os detalhes do lugar, vi que o local em que eu estava era como se fosse no alto de um morro e na parte de baixo tinham pessoas caminhando. Eu dei um longo salto e fui parar em cima de um container, dali dei um outro salto e fui para um outro ponto onde podia ver melhor onde as pessoas estavam. Eu queria mais, como o lugar era alto, procurei dar um salto e já sair voando. Eu desejava ver a cidade do alto, ver se tinha algum nome ou estrutura conhecida para poder investigar depois se existe em nosso plano. Infelizmente o relógio de minha esposa começou a tocar no horário em que ela tinha programado para se levantar e quando eu parti no voo já perdi a lucidez ali mesmo... Acabei despertando e tentei uma nova experiência, mas sem resultado. Obs: sobre as dicas para fazer um check de realidade, vejam na parte de técnicas onde falo de alguns “gatilhos” para recobrar a lucidez. Há algum tempo eu tive uma experiência em outro plano, eu me vi em um prédio antigo no umbral e encontrava uma família que ficava muito feliz em me ver. Apesar de lembrar de ter ficado também feliz em vê-los, como se fossem íntimos, não lembro de ter visto nenhum deles no plano físico. Do alto desse prédio, entre uma conversa e outra, era possível ver uma construção antiga com um símbolo bem grande dos Cavaleiros Templários. Era como um escudo com a conhecida cruz de malta, só que tinha uma águia negra por trás. Algo realmente muito bonito...
Dias depois um espírito me falou algumas coisas sobre esse prédio, disse que é onde os antigos Templários ainda se reúnem, apesar de não serem mais atuantes. Hoje eu tive uma experiência muito engraçada. Eu despertei no astral, estava em uma casa que nunca tinha visto e tinham umas 4 pessoas que pareciam meio perdidas. Então me deu uma vontade de pregar uma peça nessas pessoas e eu me escondi por detrás de uns móveis e comecei a imitar o som de uma fera, como se fosse uma onça prestes a atacar. E eu ria porque as pessoas ficavam curiosas para saber o que tinha atrás dos móveis. Na verdade o meu pensamento era em me revelar e dizer que se tratava de uma brincadeira, porém comecei a ouvir a minha própria voz quando fazia o "rosnado" e levei uns segundos para entender que era o meu próprio corpo físico agindo (ainda que em sono profundo). Aí ao mesmo tempo em que me preocupei em não acordar a minha esposa, foi justamente o que aconteceu. Quando ela começou a me sacudir, eu fiquei quieto e pensei "vou acordar". E não teve jeito, eu acordei, mas acordei rindo muito de tudo isso e a minha esposa disse que me acordou por achar que eu estava tendo um pesadelo. Eu disse a ela, em meio a risadas, que ela voltasse a dormir e depois eu iria contar o que aconteceu...
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Autor: JamersonNosce te ipsum Histórico
Junho 2020
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