De início, eu estava como um expectador, eu vi um homem tentando sair de um lugar que era uma base secreta de espíritos com intentos malignos. Era algo como uma grande construção, bem alta, tinha vários níveis. Então esse homem tentava sair do lugar, mas estava sendo perseguido por espíritos malignos, eu vi que enquanto ele estava escondido os espíritos vasculhavam cada lugar para tentar destruí-lo. Apesar de não ter visto nenhum dos espíritos malignos, eu pude ver que irradiavam fogo por onde passavam, pareciam muito irritados por terem sido descobertos pelo “intruso”. Depois vi que o homem conseguiu fugir do local levando consigo importantes informações para que o local fosse anulado e foi organizada uma ofensiva por vários seres. Eu estava em meio aos que iriam invadir o local e pela primeira vez vi uns seres diferentes de nós, eram bem maiores, tinham vestes simples e estavam descalços, não tinham uma forma “humana”, mas vi que tinham importante papel diante da ofensiva e também demonstravam inteligência. Ao chegar na construção, começamos a invasão pelo lado de fora, pois tínhamos a missão de invadir um lugar específico (eu não tinha informações mais claras sobre a missão porque me parecia que eu fazia parte de um grupo que só daria um apoio). Ao escalar por fora, chegamos em uma parte bem alta e então eu percebi que um dos que fazia parte do meu grupo estava em perigo, pois estava pedindo ajuda se segurando com uma das mãos para não cair do lugar e isso acabou tirando a minha concentração. Eu gritei para que ele tentasse se agarrar com as duas mãos e ele dizia que não conseguia e que iria cair. Foi então que eu tive a iniciativa de tentar descer até o nível em que ele estava e vi que ele “desapareceu”, provavelmente era um jovem projetor astral que acordou. No meio dessa tensão toda, acabei acordando também...
Eu me vi em um lugar muito denso, com pessoas angustiadas, sujas e parecendo sem destino. É curioso que os lugares mais densos parecem mal iluminados, sempre são muito escuros. Observei que o chão do lugar parecia coberto de lixo. Eu cheguei lá em um veículo próprio, depois de ver que tudo ali era estranho, tentei recuperar o meu veículo para ir embora, mas já tinha sumido ou pegaram. Então resolvi explorar o lugar para ver se eu poderia ser útil em alguma coisa, reparei que um veículo maior parou e várias pessoas se aglomeravam com a esperança de conseguir embarcar nele (imaginei que estavam tentando sair dali). Ao ver que eu estava no “centro nervoso”, onde várias pessoas se esbarravam, resolvi sair dali e entrei em uma pequena travessa e acabei me perdendo em um lugar que mais parecia uma favela. Foi quando desisti dali, o meu grau de lucidez era tão grande que resolvi “me acordar” para poder sair do lugar e comecei a gritar repetidamente: “Jamerson, acorde!”. Eu repeti isso no desdobramento por várias vezes e acordei ouvindo a minha própria voz me dando uma ordem. Foi bom que acabei aprendendo mais um método de tomar decisões próprias quando em desdobramento astral. Há dias atrás eu tive um outro desdobramento no mar, era como se eu estivesse vendo tudo do alto e uma voz me explicava algumas coisas, me dava orientações sobre a vida, sobre as dificuldades que encontramos no caminho... Então me foi mostrado uma pessoa em uma prancha de windsurf e a voz me dizia que essa pessoa podia ir para onde quisesse, que bastava saber para onde o vento estava soprando e fazer alguns ajustes nas velas. No final a voz dizia que a vida também é assim, que podemos chegar onde queremos e, para isso, basta decidir qual o destino e fazer alguns ajustes nas velas...
Comentário: Eu acredito que se tratava de um Guia Espiritual ligado à Linha de Iemanjá. A minha sogra tem Alzheimer e infelizmente ela não tem mais controle dos pensamentos e nem lembra mais das pessoas e talvez nem lembre mais de quem ela é. Às vezes eu vejo que ela fica muito inquieta e nós tentamos acalmá-la de alguma forma. Então, há alguns dias, eu tive um desdobramento astral à noite e o espírito dela veio conversar comigo, parecia bem tranquila e disse-me sorrindo que tinha uma surpresa que eu iria gostar, eu agradeci e aproveitei o momento para perguntar se seria possível ela se acalmar, se tinha algo que eu pudesse fazer. Ela mudou o semblante, parece ter ficado triste e disse-me: "Infelizmente eu não tenho mais esse controle".
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Autor: JamersonNosce te ipsum Histórico
Dezembro 2023
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