Não estava com muito sono, então decidi iniciar a prática de movimento de energias. Depois de vários minutos, eu estava em um lugar desconhecido, pude perceber que haviam pessoas com roupas de uma época bem antiga. Vi que haviam vários jornais em uma mesa, então peguei um jornal de folhas grossas e amarelas, tinha letras grandes e pretas, não havia figuras. Me concentrei ao máximo para ver quais eram os assuntos e me pareceu tratar em grande parte de situações corriqueiras da sociedade da época. Tinham matérias sobre confraternizações sociais e algumas banalidades. Na verdade, o que chamou a atenção foi um texto que falava de expedições pelo mar em busca de novas terras e era engraçado porque apontava que haviam muitos perigos nessa empreitada, dando a entender que havia um medo comum em viajar de navio. Não demorou muito e acabei despertando.
Sempre existiu a fixação em poder viajar no tempo, seja para o passado ou para o futuro. Mas, como nas experiências de Edgar Cayce, existe uma forma de realizar viagens “temporais” que é rompendo o limite interdimensional e acredito que a única maneira de conseguir isso é quando estamos fora do corpo físico. Dito isto, vou narrar uma experiência recente. Primeiramente, acordei por volta de 4 da manhã e estava com pouco sono para “engatar no sono” novamente e resolvi fazer a movimentação de energias, coisa que deve ter levado um pouco mais de 20 minutos. Ao sentir que havia chegado no estágio em que as energias estavam vibrando fortemente em todo o meu corpo, sentia como se estivesse flutuando e me vi em um lugar desconhecido, eu estava sentado em uma pedra grande, conversando com um homem também desconhecido. Notei que as vestes do homem não eram como dos dias atuais e a cidade parecia ser como antigamente. Como a lucidez era boa e eu sabia perfeitamente que estava fora do corpo, não perdi tempo em perguntar sobre o lugar. Ele me disse que estávamos no Ceará, falou que tinha uma curiosidade que certamente eu não deveria ter ciência e disparou: “Você sabia que o Ceará um dia pertenceu ao Pernambuco?”
Eu achei isso bem curioso, respondi que não sabia desse fato, mas que iria pesquisar e ele ficou rindo e disse: “Então pesquise!” Ao despertar, guardei isso na mente e depois de todas as missões do cotidiano, me lancei às pesquisas e pude confirmar que o homem tinha razão: o Ceará se emancipou da Capitania de Pernambuco no ano de 1799. Eu perguntei a algumas pessoas próximas se sabiam que um dia o Ceará tinha pertencido ao Pernambuco e ninguém conhecia esse fato. Eu sempre guardo em mim um certo ceticismo e uma das coisas que eu sempre busco é obter provas de que a projeção da consciência fora do corpo físico é uma experiência real e não uma criação da minha própria mente (como por exemplo: sonho lúcido). Nada contra os sonhos lúcidos, que eu até gosto, mas realmente a projeção da consciência nos leva fora dos limites do que a nossa mente teria a capacidade de criar. A situação que vou narrar ocorreu há alguns dias, quando eu estava com a equipe que eu trabalho em um hotel. Eu estava no quarto dormindo e me levantei para ir no banheiro, quando olhei para trás vi o meu próprio corpo deitado na cama. Nem mesmo tive tempo de pensar no que iria fazer em seguida, pois ouvi batidas na porta e eu sabia que era o coordenador querendo falar comigo. Daí o telefone tocou e, de volta ao corpo, levantei rapidamente para atender: era o coordenador querendo falar comigo!
A lucidez não era das melhores, mas percebi que estava em um país do Oriente Médio. Conforme ia ficando mais lúcido, aproveitei para lançar mão de algumas experiências, como por exemplo perceber se as pessoas com quem eu conversava entendiam completamente tudo o que eu falava e também se eles abriam a boca para falar. Como já tinha observado algumas vezes, não abriam a boca para falar, é como se toda a comunicação fosse de forma telepática e também não existia a barreira de idioma, tudo era perfeitamente compreendido. Uma outra experiência foi observar a textura das paredes e a arquitetura das construções. Em dado momento a lucidez foi se perdendo e eu aproveitei para fazer mais uma experiência: correr!
Quando a gente corre, a lucidez aumenta, pelo menos isso acontece comigo. Só que dessa vez percebi algo que não ocorreu das outras vezes, à medida que a lucidez aumentava durante a corrida, também aumentou o desconforto por estar prestes a acordar e ao mesmo tempo estar me "prendendo" à experiência. Então resolvi cessar a experiência e em seguida despertei. Ontem fui dormir com o propósito de conseguir alguma experiência fora do corpo, eu queria mesmo conseguir visitar algum lugar desconhecido para mim. O que aconteceu, na verdade, é que nem saí do meu próprio quarto, mas mesmo assim a experiência foi boa. Assim que me vi lúcido, percebi o meu corpo e de minha esposa na cama e também vi que não estávamos sós. Havia a presença de um espírito de uma mulher próximo da parede, em frente à nossa cama, à meia altura. Ela era bem comunicativa, falou sobre umas situações que vivenciei em uma casa espírita do qual eu fazia parte, realmente o que foi dito me trouxe uma forma diferente de enxergar a coisa e fazia sentido. Mas pouco tempo depois, ela disse que precisava ir e repentinamente se foi, nesse mesmo momento voltei para o corpo. O mais interessante dessa experiência aconteceu a partir desse ponto, pois eu tinha certeza de que a minha esposa teria notado a presença do espírito e tive que segurar a minha ansiedade para perguntar a ela depois que acordasse, pela manhã. Quando estávamos tomando o café da manhã, antes mesmo que eu perguntasse, a minha esposa disse que "sonhou" que havia um espírito em nosso quarto. Daí já podem imaginar o meu entusiasmo em comprovar, mais uma vez, que o fenômeno vivido foi real. Eu tenho, por hábito, buscar comprovações das experiências fora do corpo.
Hoje acordei de madrugada, olhei a hora e era por volta de 3:20 da manhã. Como estava sem sono, resolvi lançar mão de uma técnica aleatória para a saída lúcida do corpo. Basicamente foquei em relaxamento de cada parte do corpo e imaginei um raio como um scanner percorrendo o meu corpo da cabeça aos pés e dos pés à cabeça. Depois de um tempo relaxando e tentando não perder o foco, comecei a sentir os sinais característicos do estado vibracional. Ainda dando continuidade e esse processo, comecei a sentir os sinais de balonamento e em seguida veio todo um sentimento de confusão onde você não sabe onde está, até que me vi conversando com um homem, que me pedia ajuda para tratar uma certa situação. O que me chamou a atenção é que ele não falava português e eu estava conversando com ele, foi bom para praticar o inglês (meio enferrujado). É curioso, pois muitos dizem que a conversa com outras consciências fora do corpo se dá de forma telepática, mas nem sempre é assim. Já aconteceu de um homem com uma longa barba me falar um monte de coisas e eu ter que "abortar a missão", simplesmente por não entender uma palavra do que ele estava dizendo. Alguém já teve uma experiência parecida?
Hoje o assunto "vida extraterrestre" voltou com toda força e esse é um assunto que passei a me interessar mais depois de algumas experiências marcantes. Uma dessas experiências foi fruto de um transe hipnagógico, em que eu estava lendo um livro sobre filosofia e, de repente, senti como se tivesse me desconectado desse mundo. Eu fechei os olhos e em minha tela mental via a cabeça de um ser que não é desse mundo, a visão era como se ele estivesse de perfil. À princípio, foi uma visão aterradora, porém depois comecei a achar fascinante. E o mais interessante: além de eu estar totalmente lúcido durante todo esse processo, o ser que eu estava observando notou que estava sendo observado e passou a me observar também, tudo era novo para mim, até a forma como ele olhava (mesmo estando de perfil, só a pupila se movia). Nesse momento eu contemplava cada detalhe da pele, do formato da cabeça e até mesmo da pupila que era bem pequena em relação aos olhos. O que eu gravei bem na mente foram essas características: olhos grandes, pupilas bem pequenas, pele escura (não lisa), boca pequena e um orifício no lugar da orelha. Sinceramente, não senti nenhuma energia boa ou ruim. Já refleti muito sobre essa experiência e para mim seria como se em algum (curto) momento nós fechamos uma sintonia e houve uma visão mútua. Diante dessa experiência e outras mais, eu tenho falado menos em "espíritos" e mais em "consciências", por acreditar ser mais apropriado ao tratar dos seres que existem fora do universo do qual nos é revelado...
Vou compartilhar uma experiência que tive hoje:
Eu estava em um lugar desconhecido, percebi que nunca tinha visto nenhuma das pessoas que estavam no local. Era uma família, tinha um homem, sua esposa e duas filhas pequenas. O que ocorreu em seguida é que o homem parecia lutar contra a ação de um obsessor que queria tomar o controle das ações, nesse momento a sua esposa ficava nervosa, começava a chorar junto com as filhas e se abraçavam olhando o homem lutando contra a força obscura que tentava possuí-lo. Então o homem veio em minha direção e pediu ajuda, eu pensei em usar os métodos que aprendemos em sessão de desobsessão, mas antes expliquei a ele que o nosso corpo físico é como uma roupa, do qual temos a necessidade de limpar sempre que possível. Eu falei que temos que evitar lugares e ações impróprias para permanecermos limpos e ele reconheceu que esse é um problema para ele. Depois ele foi conversar com a esposa dele e nesse momento me sentei em um muro próximo, pensando no que eu ia fazer. Daí veio um homem e se sentou do meu lado, me explicou algumas coisas, disse que quando fazemos uma “limpeza” em um necessitado, nós damos a ele uma chance de tentar se moldar e evitar cair no mesmo problema. Eu fiquei refletindo sobre essa situação, pois já me perguntei várias vezes sobre qual seria o sentido de estender a mão a alguém e ver esse alguém cometer os mesmos erros de sempre. Então entendi esse ponto de vista, realmente temos que fazer a parte que nos cabe e deixar que cada um, dentro de seu estágio consciencial, evolua no seu tempo. Após essa breve reflexão, fui ao encontro do homem para tentar uma “puxada” e fui repreendido nesse momento. Eu estava bem confiante de que tinha condições de resolver o problema, mas me foi passado que nunca devemos fazer puxada sozinho. Nessa noite eu achei que estava em um sonho, então encontrei um ser e resolvi fazer um teste para saber se era um sonho ou projeção astral. Normalmente quando se trata de um sonho lúcido, as “pessoas” com que me relaciono dão respostas muitas das vezes previsíveis, porém quando mostram personalidade e inteligência próprias, a coisa muda de figura.
Então perguntei se eu estava em um sonho ou projeção astral e a resposta foi interessante: “não sei dizer o que vocês chamam de projeção astral, mas posso lhe assegurar que não se trata de um sonho”. Então ele sugeriu que eu mesmo fizesse um teste e olhasse para um espelho. Ao fazer isso, vi uma sequência de imagens que não eram a minha (rostos diferentes) e às vezes o espelho ficava todo embaçado. Enquanto eu ficava tentando reconhecer algum rosto ou o meu próprio, ele me disse que esse ano para nós seria algo “aretológico” e eu disse que não fazia ideia do que significa essa palavra. Ele sorriu e ele pediu que eu procurasse por aretologia e me advertiu para que não esquecesse e repetiu a palavra: aretológico. Bem, quando vi ele não estava mais lá e eu estava só, fiquei então repetindo essa palavra e tentando bolar alguma forma de não esquecer quando despertasse (faço isso algumas vezes), então a solução que encontrei foi associar ao nome de uma pessoa conhecida: Aretha. Assim que acordei, fiquei tentando vencer o sono e a preguiça de levantar e anotar tudo isso... Comentário: pesquisei sobre aretologia e achei o seguinte: Aretológico significa "relativo à aretologia". A aretologia significa "doutrina que versa sobre a virtude, um estudo filosófico a respeito da perfeição moral". Uma outra experiência que ocorreu nessa mesma noite foi um pouco tensa. Eu fui para um lugar bem denso do umbral, haviam muitas pessoas caminhando a esmo pelas ruas e toda sorte de imundície que se pode imaginar. Eu estava em companhia de minha esposa e fiquei acompanhando-a para ver o que pretendia fazer, ela foi andando pela rua e como se tivesse seguindo uma intuição, entrou em um tipo de terreno baldio onde tinha muito lixo, eu tentei impedi-la, mas sem sucesso. Então ela me mostrou uma cabeça de um homem jogada no meio do lixo daquele terreno e eu, sem entender nada, chamei-a para sair dali. Ela continuou a caminhada, como se tivesse um objetivo e eu fui acompanhando. Passamos por algumas prostitutas que estavam na esquina e ficaram me chamando, continuamos a caminhada. Nesse meio tempo em que as prostitutas me chamaram, a minha esposa entrou em um lugar que eu vi depois que era uma delegacia, então ela saiu dali com 2 policiais. Eu compreendi que ela estava levando os policiais para o lugar onde estava a cabeça do homem. Só que dessa vez apareceram vários problemas pelo caminho, muita lama, bueiros sem tampas e outras coisas. A minha esposa quase caiu em um bueiro quando pisou em falso e eu a ajudei, junto com os policiais. Então finalmente chegamos ao local e ela mostrou aos policiais, eles disseram que ela poderia sair e deixar com eles que iriam tomar as providências. Eu e ela saímos dali, vieram algumas pessoas para ver o que estava acontecendo e uma voz narrava algumas coisas. A voz citou o nome do lugar, o nome e idade da vítima e disse que agora esse rapaz assassinado poderia descansar. Como sempre confiei na memória para não esquecer alguns detalhes, o que lembrei depois foi que o nome era Carlos Roberto (esqueci o sobrenome), idade de 32 anos e o nome do lugar era Melo alguma coisa, em Pernambuco.
Ultimamente tenho focado na harmonização dos chakras, acredito que isso também ajudará no processo da projeção astral (dentre outras coisas). Hoje por duas vezes acordei de madrugada sentindo um forte EV, então usei o momento para poder sair do corpo. Em um desses momentos fui remetido a um lugar onde mais parecia um laboratório de um alquimista. Havia um homem trabalhando, parecia bem focado, eu tive o ímpeto de lhe fazer algumas perguntas, mas resolvi ver mais detalhes do lugar. Também notei que ele viu que eu estava ali, mas parecia muito concentrado no que estava fazendo. Fiquei um bom tempo ali, explorando tanto a parte interna como vendo o lugar do lado de fora. Era um lugar magnífico. Teve um momento que fiquei pensando que chega a ser injusto não poder registrar as imagens que vemos quando estamos fora do corpo para poder mostrar às outras pessoas, algo como "olha onde eu estive". A lucidez variou um pouco e por duas vezes eu olhei para a minha própria mão para não perder o foco. Então apareceu uma segunda pessoa e veio ao meu encontro, percebi que ela estava meio confusa, me veio a intuição de que seria alguém encarnado que também estava fora do corpo. Ousei perguntar se ela sabia onde estava e se iria lembrar alguma coisa quando acordasse, respondeu que não. Quando me dirigi ao dono do lugar para perguntar algumas coisas, acabei despertando. Eu tinha olhado o relógio pouco antes de pegar no sono, tive a impressão de que passei apenas alguns minutos no astral e que aqui tinha passado horas.
Hoje eu tive uns EV's espontâneos logo pela manhã e, em uma das tentativas de sair do corpo, fui levado a um lugar bem calmo e me deparei com uma mulher com traços orientais que usava umas vestes bem claras, ela me mostrava como devo meditar. Se deitou em algo como um tapete no chão e disse que não deveria usar nenhum encosto como um travesseiro. Então fiquei observando alguns detalhes e o que me chamou a atenção foi que os pés da mulher pareciam formados por nuvens.
Certa vez eu tive uma experiência diferente, vi algo como um portal ou caminho com uma luz bem intensa, por um tempo fiquei admirando essa coisa desconhecida para mim e pensei em me aproximar, então fui advertido. A voz disse que se eu cruzasse aquele portal, não teria como voltar mais. Fiquei pensando no que teria acontecido, será que eu morreria dormindo?
Eu já vi algo assim nos casos de EQM, mas não em uma projeção com tudo acontecendo de forma normal. Eu estava um lugar onde alguns grupos travavam um intenso combate, alguns resolviam não se envolver e procuravam se abrigar. Apesar de não ter envolvimento e nem sequer saber qual a motivação para o conflito, me vi no “olho do furacão”. A coisa era uma confusão generalizada, alguns grupos lutavam entre si usando armas rudimentares (facas, espadas e lanças) em um certo momento um homem disse que já não tinha mais forças para lutar e nem via motivos para tal, alguns tentavam fazer com que ele voltasse a lutar. Então vi um grupo de pessoas procurando abrigo em um grande galpão e eu fui com esse grupo para me abrigar e também tentar entender o que estava acontecendo. Vi muitas pessoas aterrorizadas e se sentindo desprotegidas, eu entendi que muitos “foram parar ali” como eu e não tinham nenhuma ideia do que estava acontecendo. Eu acabei acordando e fiquei refletindo se existe algum tipo de conflito acontecendo em outros planos...
Há 3 dias ocorreu algo que me fez lembrar do que havia lido no livro Experiências Fora do Corpo (Susan Blackmore). No citado livro, a autora diz que em dados momentos podemos “tomar as rédeas de uma situação” e recobrar a lucidez no meio de um “sonho”. E foi algo parecido que aconteceu comigo, aparentemente eu estava em um sonho do tipo “onírico”, daqueles fantasiosos que não temos o controle da ação, porém em um certo ponto eu me mantive lúcido, como se tivesse recobrado a consciência e vi espíritos de encarnados se deleitando com certas ações que são reprováveis em nosso plano (como destruição e vandalismo) e havia um outro espírito, provavelmente de um desencarnado, explicando para eles que não deviam fazer aquele tipo de coisa, que eram atitudes de espíritos desequilibrados. Ao mesmo tempo em que eu também tentava conscientizá-los de que deveriam fazer a coisa certa, eu ficava admirado com a minha lucidez (em saber que estava no astral) e olhava tudo ao meu redor e a fisionomia de cada uma daquelas pessoas, todas desconhecidas para mim (em todo esse tempo, só houve uma vez que encontrei em nosso plano uma pessoa que eu tinha visto no astral e não foi algo que muito agradável). As pessoas paravam para ouvir o espírito que estava motivado em fazer com que, pelo menos em “sonho”, aquelas pessoas tivessem algumas palavras que as colocassem no caminho da evolução de consciência.
A última noite eu senti como se tivesse viajado ao passado, eu estava próximo de uma locomotiva que era conhecida como “maria fumaça” e havia uma placa na mesma indicando o nome da empresa ferroviária, uma numeração na locomotiva, nome da cidade e estado. Então eu foquei na cidade e estado, porque sabia que seria mais fácil de lembrar depois e poderia confirmar se o lugar realmente existe. Ainda mais que é um nome de um conhecido bairro da cidade onde eu moro: São Gonçalo e o estado era MG. Depois de despertar, pesquisei na internet e pude comprovar que realmente existia uma cidade chamada São Gonçalo em MG, ela não só existia como também foi uma importante estação de trem. Hoje a cidade se chama São Gonçalo de Sapucaí, ela começou a funcionar como estação de bonde em 1913, depois foi inaugurada como estação de trem em 1930 e funcionou até 1964, quando levaram o telégrafo e desativaram a estação de vez (foi demolida em 1970).
Hoje foi um daqueles dias em que dormi no plano físico e permaneci um longo período desperto no plano astral. Foram vários desdobramentos em uma única noite, a maioria com pessoas que nunca vi nessa vida. Mas um chamou a minha atenção, eu estava em um lugar do plano astral onde conseguia avistar duas ilhas magníficas e tinha a lembrança de já ter visitado uma delas. Eu achei muito interessante que apesar do sol parecer maior e relativamente próximo, ele era gélido, tanto que eu observava que havia gelo em todo o lugar onde eu estava. Curiosamente eu não tinha a menor sensibilidade ao frio e isso me fez lembrar (ainda em corpo astral) que em desdobramentos astrais nunca senti frio ou calor, independente de onde estivesse. Enquanto eu via as formas que eram criadas pelo gelo, eu tinha em mente que o meu objetivo no lugar era me preparar para explorar a segunda ilha, então por vezes eu a contemplava de longe imaginando as maravilhas que encontraria lá.
Levando em conta algumas experiências anteriores, tenho um palpite de que isso é um ensaio para algo que há por vir... De início, eu estava como um expectador, eu vi um homem tentando sair de um lugar que era uma base secreta de espíritos com intentos malignos. Era algo como uma grande construção, bem alta, tinha vários níveis. Então esse homem tentava sair do lugar, mas estava sendo perseguido por espíritos malignos, eu vi que enquanto ele estava escondido os espíritos vasculhavam cada lugar para tentar destruí-lo. Apesar de não ter visto nenhum dos espíritos malignos, eu pude ver que irradiavam fogo por onde passavam, pareciam muito irritados por terem sido descobertos pelo “intruso”. Depois vi que o homem conseguiu fugir do local levando consigo importantes informações para que o local fosse anulado e foi organizada uma ofensiva por vários seres. Eu estava em meio aos que iriam invadir o local e pela primeira vez vi uns seres diferentes de nós, eram bem maiores, tinham vestes simples e estavam descalços, não tinham uma forma “humana”, mas vi que tinham importante papel diante da ofensiva e também demonstravam inteligência. Ao chegar na construção, começamos a invasão pelo lado de fora, pois tínhamos a missão de invadir um lugar específico (eu não tinha informações mais claras sobre a missão porque me parecia que eu fazia parte de um grupo que só daria um apoio). Ao escalar por fora, chegamos em uma parte bem alta e então eu percebi que um dos que fazia parte do meu grupo estava em perigo, pois estava pedindo ajuda se segurando com uma das mãos para não cair do lugar e isso acabou tirando a minha concentração. Eu gritei para que ele tentasse se agarrar com as duas mãos e ele dizia que não conseguia e que iria cair. Foi então que eu tive a iniciativa de tentar descer até o nível em que ele estava e vi que ele “desapareceu”, provavelmente era um jovem projetor astral que acordou. No meio dessa tensão toda, acabei acordando também...
Eu me vi em um lugar muito denso, com pessoas angustiadas, sujas e parecendo sem destino. É curioso que os lugares mais densos parecem mal iluminados, sempre são muito escuros. Observei que o chão do lugar parecia coberto de lixo. Eu cheguei lá em um veículo próprio, depois de ver que tudo ali era estranho, tentei recuperar o meu veículo para ir embora, mas já tinha sumido ou pegaram. Então resolvi explorar o lugar para ver se eu poderia ser útil em alguma coisa, reparei que um veículo maior parou e várias pessoas se aglomeravam com a esperança de conseguir embarcar nele (imaginei que estavam tentando sair dali). Ao ver que eu estava no “centro nervoso”, onde várias pessoas se esbarravam, resolvi sair dali e entrei em uma pequena travessa e acabei me perdendo em um lugar que mais parecia uma favela. Foi quando desisti dali, o meu grau de lucidez era tão grande que resolvi “me acordar” para poder sair do lugar e comecei a gritar repetidamente: “Jamerson, acorde!”. Eu repeti isso no desdobramento por várias vezes e acordei ouvindo a minha própria voz me dando uma ordem. Foi bom que acabei aprendendo mais um método de tomar decisões próprias quando em desdobramento astral. Há dias atrás eu tive um outro desdobramento no mar, era como se eu estivesse vendo tudo do alto e uma voz me explicava algumas coisas, me dava orientações sobre a vida, sobre as dificuldades que encontramos no caminho... Então me foi mostrado uma pessoa em uma prancha de windsurf e a voz me dizia que essa pessoa podia ir para onde quisesse, que bastava saber para onde o vento estava soprando e fazer alguns ajustes nas velas. No final a voz dizia que a vida também é assim, que podemos chegar onde queremos e, para isso, basta decidir qual o destino e fazer alguns ajustes nas velas...
Comentário: Eu acredito que se tratava de um Guia Espiritual ligado à Linha de Iemanjá. A minha sogra tem Alzheimer e infelizmente ela não tem mais controle dos pensamentos e nem lembra mais das pessoas e talvez nem lembre mais de quem ela é. Às vezes eu vejo que ela fica muito inquieta e nós tentamos acalmá-la de alguma forma. Então, há alguns dias, eu tive um desdobramento astral à noite e o espírito dela veio conversar comigo, parecia bem tranquila e disse-me sorrindo que tinha uma surpresa que eu iria gostar, eu agradeci e aproveitei o momento para perguntar se seria possível ela se acalmar, se tinha algo que eu pudesse fazer. Ela mudou o semblante, parece ter ficado triste e disse-me: "Infelizmente eu não tenho mais esse controle".
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Autor: JamersonNosce te ipsum Histórico
Dezembro 2023
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