"Existem mais mistérios entre o céu e a terra
do que sonha imaginar nossa vã filosofia" - Shakespeare
do que sonha imaginar nossa vã filosofia" - Shakespeare
É possível usar apenas a imaginação, mas essa técnica exige muita habilidade.
Existem dois métodos básicos. a) Deite-se de costas numa posição confortável e relaxe. Imagine que está levitando, acima da cama. Mantenha essa posição, numa certa altura, por algum tempo, até perder toda a sensação de contato com a cama ou o chão. Uma vez conseguido isto, vá subindo lentamente, desprendendo-se do corpo e flutuando cada vez mais alto. Passe aos poucos para uma posição ereta e comece a afastar-se do corpo, dando uma volta pelo quarto. Preste atenção nos objetos e detalhes do quarto. Só quando você tiver conseguido certa prática, é que deve tentar se virar e olhar para seu próprio corpo. Apesar de ter ouvido muitas vezes sugerirem este método, cada estágio pode levar meses de prática e acho que não é nada fácil para qualquer um que não esteja acostumado a fazer EFCs. No entanto, pode ser útil quando combinado com outros métodos. b) Numa posição confortável qualquer, feche os olhos e imagine que há uma reprodução de você mesmo, parada na sua frente. Você vai achar muito difícil imaginar seu próprio rosto, de modo que é mais fácil imaginar este sósia, de costas para você. Tente observar cada detalhe de sua postura, de suas roupas (se estiver vestido) e assim por diante. À media que esse sósia imaginário for ficando cada vez mais concreto e real, você poderá sentir alguma incerteza a respeito de sua própria posição física. Estimule esta sensação, refletindo na seguinte questão: “Onde é que estou?”, ou mesmo em outras questões semelhantes, do tipo: “Quem sou eu?” e assim por diante. Uma vez que o duplo esteja claro e firme, e você se sinta relaxado, transfira sua consciência para ele. Aí então você estará apto a “projetar-se” neste fantasma criado pela sua própria imaginação. Novamente, cada estágio pode requerer uma longa prática. Se você tentar estes exercícios, uma importante questão teórica assume um significado prático. Quer dizer, qual é a diferença entre imaginar que você está tendo uma EFC e ter realmente uma? Se você imaginar um duplo, este processo causa, de algum modo, a separação do corpo astral, conforme afirma a teoria da projeção astral, ou será que todas as EFCs não passam realmente de pura imaginação? Pela definição da EFC, você está tendo uma se “tem a impressão de estar” fora do seu corpo físico. Portanto, cabe a você decidir se está ou não. Se estiver muito côns-cio de sua posição física, então não está “fora do corpo”, mas existem muitas etapas intermediárias entre uma coisa e outra. Alguns iniciados dizem que isto fica claro quando você tiver alcançado o estado desejado, e que há uma nítida diferença entre imaginação e o estado de indescritível lucidez numa EFC. Outros constataram que, com o tempo, vivenciavam situações que iam desde estados claramente imaginários e indefinidos, até estados de consciência intensa e real. Há, então, dois tipos de experiência: uma EFC “imaginária” e outra verdadeira? Ou será que existe uma ampla gama de experiências, em que não é possível traçar uma linha divisória? Retornaremos a esta questão quando tentarmos compreender a EFC. Em suma, estes são apenas dois dos métodos que trabalham exclusivamente com a imaginação, mas há diversos outros que os prolongam e desenvolvem de maneiras diferentes. Os cinco métodos seguintes envolvem a visualização, mas apenas como parte de uma técnica mais especializada. (Extraído do livro "Experiências Fora do Corpo" de Susan Blackmore) |
O objetivo deste blog é trazer luz ao assunto.Muitos acreditam que viagem astral se trata de algo "sobrenatural", mas na verdade é algo natural. Quando alguém dorme, o espírito sai do corpo inconscientemente e por isso muitos acreditam ter lembranças de lugares onde nunca estiveram no nosso plano físico. Histórico
Abril 2024
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