Uma outra experiência que ocorreu nessa mesma noite foi um pouco tensa. Eu fui para um lugar bem denso do umbral, haviam muitas pessoas caminhando a esmo pelas ruas e toda sorte de imundície que se pode imaginar. Eu estava em companhia de minha esposa e fiquei acompanhando-a para ver o que pretendia fazer, ela foi andando pela rua e como se tivesse seguindo uma intuição, entrou em um tipo de terreno baldio onde tinha muito lixo, eu tentei impedi-la, mas sem sucesso. Então ela me mostrou uma cabeça de um homem jogada no meio do lixo daquele terreno e eu, sem entender nada, chamei-a para sair dali. Ela continuou a caminhada, como se tivesse um objetivo e eu fui acompanhando. Passamos por algumas prostitutas que estavam na esquina e ficaram me chamando, continuamos a caminhada. Nesse meio tempo em que as prostitutas me chamaram, a minha esposa entrou em um lugar que eu vi depois que era uma delegacia, então ela saiu dali com 2 policiais. Eu compreendi que ela estava levando os policiais para o lugar onde estava a cabeça do homem. Só que dessa vez apareceram vários problemas pelo caminho, muita lama, bueiros sem tampas e outras coisas. A minha esposa quase caiu em um bueiro quando pisou em falso e eu a ajudei, junto com os policiais. Então finalmente chegamos ao local e ela mostrou aos policiais, eles disseram que ela poderia sair e deixar com eles que iriam tomar as providências. Eu e ela saímos dali, vieram algumas pessoas para ver o que estava acontecendo e uma voz narrava algumas coisas. A voz citou o nome do lugar, o nome e idade da vítima e disse que agora esse rapaz assassinado poderia descansar. Como sempre confiei na memória para não esquecer alguns detalhes, o que lembrei depois foi que o nome era Carlos Roberto (esqueci o sobrenome), idade de 32 anos e o nome do lugar era Melo alguma coisa, em Pernambuco.
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Autor: JamersonNosce te ipsum Histórico
Dezembro 2023
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